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Longevidade: a hora de pensar no futuro é agora

O aumento da expectativa dos brasileiros demanda maiores cuidados com a saúde desde cedo

Nas últimas décadas, o conceito de longevidade ganhou amplitude: não se trata mais de quantos anos vivemos, mas de como os vivemos. Junto desse ideal vem o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, que é de 72 anos para os homens e 79 para as mulheres, de acordo com o IBGE. “Viver mais já é uma realidade. Agora o foco é garantir que essa maior sobrevida seja com qualidade e com independência pelo maior tempo possível”, pontua Fabiane Bostelmann (CRM-PR 34063), médica de família e comunidade da Clinipam.

Pode até parecer uma meta difícil. Com o passar dos anos, as consequências do estilo de vida moderno se manifestam na forma de doenças crônicas, dores nas articulações, enfraquecimento muscular e perda de autonomia. Mas contra todos esses males existe um denominador comum: a manutenção de bons hábitos relacionados à saúde. É aquela lista clássica, que todo mundo conhece, com alimentação saudável, atividade física regular, controle do estresse e boa interação social. Juntas, essas práticas ajudam a prevenir e tratar as doenças mais prevalentes e preocupantes na terceira idade, como as cardiovasculares, os cânceres, a osteoporose e até o Alzheimer.

Saúde no prato por toda a vida

“Uma velhice saudável é conquistada com bons hábitos todos os dias e a alimentação tem um papel chave na qualidade de vida e prevenção de doenças”, destaca Fabiane. A Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão diária de pelo menos cinco porções de frutas, verduras e hortaliças – mas apenas 23% dos brasileiros atingem essa meta.

Vale lembrar que o consumo de gorduras, sal, açúcar e industrializados favorece o surgimento de patologias crônicas como diabetes e hipertensão, que ganham maiores complicações na terceira idade. De acordo com a pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, pessoas com mais de 65 anos são as mais afetadas com o aumento da pressão arterial – 60,9% dessa população sofre com o problema.

Mais movimento

A atividade física também está diretamente relacionada com a longevidade. Um estudo recente publicado no Journal of the American Medical Association mostra que a prática regular de exercícios é responsável por reduzir taxas de mortalidade. “Nunca é tarde demais para iniciar. De acordo com o estudo, quem praticou exercícios desde a adolescência teve redução de mortalidade de 29% a 36%. Já quem fez exercício após os 40 anos teve redução de mortalidade de 32% a 35%. Mesmo para pessoas com mais de 60 anos que desejam iniciar, os benefícios são grandes: melhora de massa muscular, equilíbrio, diminuição da perda de cognitivo, além do benefício social da interação”, comenta Fabiane.

Não é obrigatório matricular-se em uma academia para colocar o corpo em movimento, explica a médica. “Sair do sedentarismo pode envolver medidas simples como pedalar ou caminhar para ir de um lugar ao outro, usar escadas no lugar do elevador. O melhor é iniciar devagar e ir aumentando o tempo e intensidade conforme se sentir confortável”, detalha a médica da Clinipam. Ela acrescenta que pessoas de mais idade, portadoras de doenças crônicas ou lesões ortopédicas, com histórias de morte súbita na família ou que planejam praticar atividades competitivas, devem fazer uma avaliação médica. Se possível, com a supervisão de um educador físico. Essa medida torna a atividade mais segura e motivadora, além de melhorar os resultados.

 

Fonte: G1

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