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Onze dicas para cuidar do bem-estar na quarentena

Entre as recomendações, estão estabelecer uma nova rotina, desconectar-se e cuidar da respiração e da alimentação
 
De um dia para o outro, a vida de todo mundo mudou. Com a orientação de evitar o convívio social, as pessoas se viram fechadas em casa, sem poder continuar com suas atividades sociais, de lazer e de trabalho.  É comum que os primeiros sentimentos nessa situação sejam ansiedade, medo e irritação. Mas é preciso cuidar da saúde e do bem-estar para passar por esse momento com mais tranquilidade. Para te trazer mais ferramentas para lidar com essas novas situações e rotinas, conversamos com especialistas e separamos dez dicas para você colocar em prática.
 
1- Aceitar as mudanças
 
Daniela Reis, que é bióloga, professora de yoga e fundadora do Gaya Bem-Estar, explica que é comum que as pessoas “congelem”, ou seja, que não consigam reagir por serem tomadas pelo pânico e pelo medo. Para ela, o primeiro passo é a reconhecer a impermanência do momento. “Nenhum de nós sabe o que vai acontecer, nós não temos poder sobre essas definições, é preciso aceitar que é algo que não está a nosso ao nosso alcance. Ter essa consciência pode nos ajudar a mudar nossa perspectiva. É muito mais sobre aceitar as mudanças e reconhecer o seu momento”, afirma Daniela.
 
2- Estabelecer uma nova rotina
 
Kelly Maria Lopes Ribeiro Gomes, que é analista do comportamento com especialização em Psicopedagogia e Educação Especial  explica que a falta de rotina gera ansiedade. “Por isso, precisamos criar uma nova rotina semanal ou diária. E rotina não precisa ser algo fixo, como marcar de fazer um exercício todos os dias às 14h. Você pode criar uma rotina no sentido de fazer uma programação simples para que você consiga cumprir e não se frustre com aquilo que você deixou de fazer”, explica.
 
Nesse contexto, investir na organização é fundamental para que você chegue ao fim do dia e veja as tarefas cumpridas. A analista de comportamento ressalta que crianças e adolescentes também devem incorporar novos hábitos e programações. “As crianças precisam saber que têm determinado tempo para videogame, computador, fazer atividades escolares, interagir com a família. Isso ajuda a diminuir a ansiedade causada por esse momento de pandemia”, diz Kelly.
 
3- Desconectar-se
 
Quando estamos casa, é comum ficarmos boa parte do tempo no computador, tablet ou celular, seja trabalhando, lendo notícias ou navegando nas redes sociais. Porém, é preciso reservar um tempo para se desconectar e buscar outras atividades.
 
“A internet traz como benefício é a rapidez, as interações, a comunicação, mas ela também pode causar uma desordem emocional, como, por exemplo, no caso de pessoas que estão a todo tempo lendo as notícias”, diz Kelly.
 
Entre as sugestões de atividades no mundo offline estão leitura, pintura, jogos, baralho, atividades manuais, cozinhar e cuidar da horta.
 
4- Criar regras para o trabalho
 
Se você está trabalhando de casa, o primeiro passo é estabelecer seu espaço de trabalho. Depois, é preciso colocar uma ordem na sua rotina. “Uma dica é estabelecer intervalos com um temporizador, Se você tem filhos, essa dica é ainda mais importante, já que as crianças têm uma noção de tempo diferente da nossa”, observa Kelly.
 
“Avise para a criança que você vai ficar 40 minutos trabalhando, mas que logo vocês vão fazer alguma coisa juntos. E não precisa ser muito tempo: às vezes, cinco minutos de atenção já resolve. Isso diminui a ansiedade da criança e também evita que ela fique interrompendo as suas atividades.”
 
Para ajudar tanto na organização e diminuir a ansiedade no trabalho por conta das incertezas do momento, uma habilidade pode ser essencial: a inteligência emocional.
 
Para ajudar nesse momento, a Conquer, escola de negócios da nova economia, decidiu disponibilizar o curso,  de Inteligência Emocional, que custa R$ 2 mil, de forma gratuita. “Foi a forma de encontramos de ajudar nesse momento, porque sabemos que o curso de Inteligência Emocional poderá fazer diferença na vida das pessoas”, conta Hendel Favarin, um dos co-fundadores da Conquer.

Um profissional com inteligência emocional, explica Hendel, consegue lidar melhor com as inseguranças, pressão, estresse, incertezas e com os novos desafios que estão surgindo no cenário profissional. Só nos dois primeiros dias de inscrição, já foram mais de 100 mil pessoas matriculadas. O curso deve ficar aberto durante todo o período de quarentena e as inscrições podem ser feitas pelo site.
 
5- Tomar Sol
 
Busque se expor ao sol todos os dias, pelo menos por 15 minutos. Isso ajuda amanter os níveis adequados de vitamina D no organismo,  além de nos aproximar da natureza e aumentar a sensação de bem-estar.
 
Caso não tenha uma área externa em sua casa, a orientação é encontrar um lugar dentro de casa que tenha  a incidência de raios solares.
 
6- Manter-se em movimento
 
Alongar o corpo ou praticar uma atividade física podem ajudar muito durante a quarentena. Daniela explica que, nesse momento, nosso sistema nervoso está sob muita tensão, liberando hormônios de estresse e adrenalina.
 
“A movimentação do corpo ajuda a compensar essa balança com hormônios de bem-estar. Além disso, em termos neurológicos, traz a informação de que é muito importante para o corpo que entender que existe um momento de calma e cuidado com você mesmo”, pontua Daniela.
 
7- Cuidar da alimentação
 
A sugestão da health coach em nutrição integrativa, Renata Braga, é alimentar-se, prioritariamente, de comida natural, com frutas e muitos vegetais, proteínas e gorduras de qualidade, água e evitar o máximo que puder consumir açúcar, óleo vegetal e refinados. “Manter uma alimentação saudável ajuda a fortalecer a imunidade, o que não te blinda de pegar doenças, mas quando seu corpo está com uma melhor imunidade ele irá combater melhor possíveis doenças", afirma Renata.
 
8- Prestar atenção na sua respiração

Muitas pessoas têm buscado atividades como ioga e meditação nesse período como forma de controlar a ansiedade. “São práticas que ajudam a trazer a consciência pra respiração, que é o nosso maior antídoto contra esse estresse que estamos passando”, reforça Daniela. “A prática de respiração nos ajuda a nos concentrarmos no momento presente, no aqui e agora, por isso, acalma”, conta Daniela.
 
9- Ressignificar a relação com os filhos
 
Se você tem filhos pequenos é muito provável que esse momento esteja sendo ainda mais desafiador. Kelly reforça que a maior dificuldade é a dificuldade dos pais e familiares de passar tanto tempo com os filhos, o que em geral não faz parte da rotina normal. “Na correria do dia a dia, muitas vezes os pais não conseguem acompanhar os filhos em todos os momentos da rotina familiar.”
 
A sugestão é aproveitar essa oportunidade para entender que não somos perfeitos e fazer o que está dentro do seu alcance, sem cobranças em excesso. “Pergunte-se: o que eu posso fazer daqui para frente para ser mais presente?”
 
10 – Manter o contato com os idosos
 
Entenda que a situação é ainda mais difícil para os idosos, que são a população em amior risco, e se esforce para demonstrar atenção e cuidado. Embora não seja possível estar presente fisicamente, mantenha-se bastante próximo durante esse período.
 
“Escreva mensagens, telefone, faça chamadas de vídeo e ofereça ajuda para compras frequentemente.” Outra sugestão é propor atividades novas para que eles ocupem seu tempo. “A questão é muito mais das pessoas mais jovens, netos e filhos, terem essa responsabilidade de cuidar dos idosos, do que eles mesmos precisarem fazer algo para administrar a própria ansiedade”, pontua Kelly.
 
11 – Pedir ajuda
 
Entenda que sentir-se muito ansioso nesse momento é normal porque é uma situação difícil, nova e única. Mas essa ansiedade não pode causar prejuízos ou limitações. Busque perceber se o seu estado de ânimo está atrapalhando o seu dia a dia, seja no trabalho ou nas relações pessoas. Isso é um bom indicativo de que pode ser hora de buscar ajuda. “O medo é uma reação emocional normal, a ansiedade é um sentimento que antecipa alguma ameaça, então todos estamos muito ansiosos. Mas em um nível elevado de medo pode nos levar às fobias”, explica Kelly.

 

Fonte: De Olho no Mercado

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