Há 5 anos Auditor Fiscal da Receita do Estado representou o Brasil em fórum da OCDE
Fisco paranaense foi o único do Brasil a participar do evento apresentando o projeto Phoenix como exemplo de prática tributária eficiente
O projeto Phoenix, desenvolvido pela Receita Estadual para analisar dados e transformá-los em informação de forma massiva, foi um dos destaques do Forum on Tax Administration (FTA - Fórum das Administrações Tributárias), realizado em Moscou, na Rússia, há cinco anos. A Receita Federal Russa (FTS) foi quem convidou, em 2015, o Fisco paranaense para participar do evento, interessado em saber mais sobre projeto de analytics do órgão, responsável por armazenar todos os dados corporativos da Receita.
O evento foi criado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e na ocasião foram reunidos cerca de 45 países para promover o diálogo entre administrações tributárias mundiais e identificar as melhores práticas que estão sendo desenvolvidas. O projeto Phoenix, do Fisco paranaense, foi um dos cinco apresentados no evento, junto com a Austrália, Finlândia, Índia e Singapura. Em 2016, o projeto foi citado como exemplo no relatório “Technologies for Better Tax Administration: A Practical Guide for Revenue Bodies” (Tecnologias para uma Melhor Administração Tributária: um guia prático para órgãos de Receita), desenvolvido pela OCDE. (linkar página Paraná)
O Auditor Fiscal Glauco Oscar Ferraro Pires, que coordenava o projeto à época, fala da importância do reconhecimento internacional dado ao trabalho da Receita. “O Paraná foi convidado para participar do programa de uma organização que congrega diversos países e de grande importância mundial. Isso mostra que estamos no caminho certo”, lembra Glauco. O evento serviu também para auxiliar as práticas da Receita. “Vários conhecimentos foram trazidos para o Fisco e uma delas é cultura interna. Em 2016 nós lançamos um programa de mentoria em BI [Business Intelligence], que ensina os Auditores aprenderem a usar a nossa ferramenta de análise de dados”, conta Glauco. Outra prática que foi reforçada após o evento foi a transparência, com publicações abertas sobre os trabalhos de analytics desenvolvidos pelo órgão.
A apresentação foi realizada no workshop “E-services and digital delivery”, patrocinado pela FTS. Depois, um grupo de jornalistas da Rússia especializados em tecnologia da informação e uma empresa que atua na área de business analytics conheceram a iniciativa. Por fim, novamente o projeto foi apresentado para jornalistas e também à equipe técnica de Auditores Fiscais do órgão russo.
Glauco lembra que o projeto Phoenix foi o único citado na fala do assessor sênior da OCDE, Michael Hewetson, no encerramento dos trabalhos. “É um sentimento de orgulho, de ver que um trabalho do Fisco do Paraná não só foi selecionado para uma apresentação internacional, mas também chamou a atenção de pessoas que possuem um vasto conhecimento na área”, diz. Logo após a realização do fórum, o vice-comissário da Receita Federal Russa Alexey Overchuk agradeceu, por meio de ofício, a participação do Fisco paranaense, convidando para o próximo evento que seria realizado.
Para o presidente do Sindafep, Osmar de Araújo Gomes, essa participação mostra como é valorosa e avançada a nossa instituição, assegurando aos paranaenses a credibilidade do trabalho dos Auditores Fiscais do Estado em tributar, arrecadar e fiscalizar. “Isso só demonstra que o trabalho dos Auditores é fundamental para Estado, proporcionando formas inovadoras para melhorar o atendimento aos contribuintes, aumentar a arrecadação e combater a sonegação de impostos”, afirma Osmar. “Esse trabalho contribui para que a gestão pública consiga ter mais recursos para investir em saúde, educação e segurança para a nossa população”, finaliza.
Comentários
Elisabete Maria Rusche
08 de maio de 2020
Parabéns a todos os que participaram e participam do projeto. O Paraná continua sua caminhada como expoente de inteligência e tenacidade. Parabéns !
Rita de Cássia
08 de maio de 2020
Sempre os admirei.
Bela lembrança com certeza.
Nesta crise na qual muitos são
desqualificados, chamados de
parasitas, provam o contrário.
Sempre em separado.
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