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Não é só Covid-19: as outras vacinas que os adultos devem tomar

Uma pesquisa feita pela farmacêutica GSK, em parceria com o instituto de pesquisa Kantar, aponta que os brasileiros aprovam vacinas, mas 49% deles não recebem informações sobre o tema como gostariam. Como crianças e idosos são os maiores alvos das campanhas, os adultos se mostram especialmente perdidos.

O Brasil se destacou nesse interesse em comparação a Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Espanha, Itália e França – outros países que participaram do levantamento.

Entre os entrevistados, reina a opinião de que é papel dos profissionais de saúde manter a população atualizada sobre o calendário. Eis um dos desafios para engajar os adultos. A vacinação é um tópico corriqueiro no ramo da pediatria, mas pouco debatido por outras especialidades médicas.

Na opinião de Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), é compreensível que algumas campanhas governamentais sejam dirigidas a certos públicos como estratégia de imunização coletiva. Justamente por isso, os médicos devem aproveitar o contato com os pacientes para estimular a proteção individual.

“Há um esforço, por exemplo, de imunizar os adolescentes contra o HPV, mas isso não significa que o adulto não possa tomar a mesma vacina no setor privado. Só não é custo-efetivo abrir essa campanha para todo o mundo no sistema público”, esclarece a vice-presidente da Sbim.

Os postos de saúde têm vacinas direcionadas a cada grupo. Para adultos, o Ministério da Saúde recomenda as doses para hepatite B, difteria e tétano, a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a da febre amarela.

Para os idosos, são indicadas as vacinas contra hepatite B, difteria e tétano, pneumocócica 23-valente e influenza, o vírus causador da gripe. Essa última é motivo de campanhas anuais.

Ocorrem esforços extras quando há novos surtos de uma doença – como foi com a febre amarela em 2017 e, agora, com a Covid-19. Depois da volta do sarampo, a vacinação foi reforçada com o público de 20 a 29 anos em 2019, e ampliada para até 49 anos em 2020.

O calendário de vacinação para adultos
Algumas doses das crianças entram no calendário dos mais velhos como reforço. É o caso de difteria e tétano, que garantem proteção por dez anos. A tríplice viral, que protege do sarampo, também deve ser tomada mesmo que a pessoa já tenha completado o esquema vacinal na infância.

A vacinação contra a febre amarela é recomendada na rotina em pessoas entre 9 meses a 59 anos de idade. “No entanto, para pessoas com 60 anos e mais, o serviço de saúde deverá avaliar a pertinência da aplicação de acordo com o cenário epidemiológico da doença”, diz o Ministério da Saúde, em nota.

Esse ano, a campanha de proteção contra a gripe foi estendida a toda a população. Mas, devido à pandemia, a adesão caiu, principalmente na faixa dos idosos. Entre 2018 e 2020, a cobertura ficou entre 97,16% e 120,74%. Neste ano, no entanto, não chegou aos 70%.

É o momento, então, de reforçar a importância das picadas. É normal surgirem dúvidas nesse processo, afinal, toda vacina tem suas especificidades, mas os postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) estão prontos para informar sobre elas.

Fonte: Veja Saúde

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